Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 281-288, July-Sept. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345285

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is an important option for enteral nutrition for both children and adults. It is considered a safe, effective, and advantageous technique in comparison to other complementary feeding routes. It allows continuous feeding, the feeding of patients with swallowing disorders due to neurological causes or others, and the administration of non-palatable diets or medications, all with low rates of complications and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to evaluate the main indications and complications of PEG in pediatric patients. In addition, the impact on the nutritional status of patients undergoing PEG was also compared with weight, body mass index (BMI), and height according to references from the World Health Organization. METHODS: This observational and retrospective study included 152 children and adolescents who underwent PEG between January/2003 and December/2018. Patients up to 18 years of age at the time of the procedure were included. Complications related to the procedure were classified as minor or major. Patients with PEG indication for nutritional supplementation were evaluated for weight gain, height, and BMI, using the Z score at the day of the procedure and six months, 1 year, and 2 years after the procedure. RESULTS: Indications for PEG were: swallowing disorder of neurological cause (67.1%), need for nutritional supplementation (25%), swallowing disorder of mechanical origin (6.6%), and indication of gastric decompression (1.3%). Minor complications occurred in 57.8% of patients and major complications in 9.8% of patients. The traction technique corresponded to 92.1% and puncture to 7.9%. The death rate was 1.3%. Thirty-eight patients had an indication for nutritional supplementation. In these patients, there was a gradual increase in both BMI and weight, reaching statistically significant differences (P=0.0340 and P= 0.0105, respectively). These differences were more evident in chronic renal disease patients. Height did not vary significantly (P=0.543). CONCLUSION: PEG proved to be an advantageous option as an auxiliary feeding method in pediatric patients. Dysphagia of neurological origin was the main indication followed by the need for nutritional supplementation. PEG has low frequency of major complications and mortality. This study also showed the importance of PEG in patients who need nutritional supplementation, as it enabled patients to move from undernutrition to normal weight ranges.


RESUMO CONTEXTO: A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é uma importante opção de nutrição enteral para crianças e adultos, sendo considerada uma técnica segura, eficaz e vantajosa em comparação às outras vias de alimentação complementar. Permite a alimentação contínua, a alimentação em pacientes com distúrbios de deglutição de causa neurológica ou outros, a administração de dietas ou medicamentos não palatáveis, todos com baixos índices de complicações e mortalidade. OBJETIVO: Avaliar as principais indicações e complicações de pacientes pediátricos submetidos à GEP e o impacto no estado nutricional de pacientes submetidos à GEP para suplementação nutricional, comparando peso, índice de massa corporal (IMC) e estatura com referências da Organização Mundial de Saúde. MÉTODOS: Estudo observacional e retrospectivo de 152 crianças e adolescentes submetidos à GEP, no período de janeiro/2003 a dezembro/2018. Foram incluídos pacientes até 18 anos de idade na época do procedimento. As complicações relacionadas ao procedimento foram divididas em menores e maiores. Pacientes com indicação de GEP para suplementação nutricional foram avaliados quanto ao ganho de peso, altura e IMC, por meio do escore Z no dia do procedimento e 6 meses; 1 ano; e 2 anos após o procedimento. RESULTADOS: As indicações para GEP foram distúrbio de deglutição de causa neurológica (67,1%), necessidade de suplementação nutricional (25%), distúrbio de deglutição de origem mecânica (6,6%), e indicação de descompressão gástrica (1,3%). Complicações menores ocorreram em 57,8% dos pacientes e complicações maiores em 9,8%. A técnica de tração correspondeu a 92,1% e a punção, 7,9%. A taxa de mortalidade foi de 1,3%. Trinta e oito pacientes tinham indicação de suplementação nutricional. Nestes, houve aumento gradativo tanto do IMC quanto do peso, com variação estatisticamente significativa da mediana P=0,0340 e P=0,0105, respectivamente, mais evidente nos pacientes renais crônicos. A altura não variou significativamente (P=0,543). CONCLUSÃO: A GEP mostrou-se uma opção vantajosa como forma auxiliar de alimentação em pacientes pediátricos, tendo como principais indicações a disfagia de causa neurológica e a necessidade de suplementação nutricional, com baixa prevalência de complicações maiores e mortalidade. Este estudo também mostrou a importância da GEP em pacientes com necessidade de suplementação nutricional, possibilitando a passagem dos pacientes desnutridos para escores nutricionais de peso adequados à idade.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Gastrostomy/adverse effects , Malnutrition , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Enteral Nutrition
2.
Arq. gastroenterol ; 54(1): 21-26, Jan.-Mar. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-838826

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND Bleeding of esophageal varices is the main cause of morbidity and mortality in children and adults with portal hypertension and there are few studies involving secondary prophylaxis in children and adolescents. OBJECTIVE To evaluate the efficacy of endoscopic secondary prophylaxis in prevention of upper gastrointestinal bleeding in children and adolescents with esophageal varices. METHODS This is a prospective analysis of 85 patients less than 18 years of age with or without cirrhosis, with portal hypertension. Participants underwent endoscopic secondary prophylaxis with sclerotherapy or band ligation. Eradication of varices, incidence of rebleeding, number of endoscopic sessions required for eradication, incidence of developing gastric fundus varices and portal hypertensive gastropathy were evaluated. RESULTS Band ligation was performed in 34 (40%) patients and sclerotherapy in 51 (60%) patients. Esophageal varices were eradicated in 81.2%, after a median of four endoscopic sessions. Varices relapsed in 38 (55.1%) patients. Thirty-six (42.3%) patients experienced rebleeding, and it was more prevalent in the group that received sclerotherapy. Gastric varices and portal hypertensive gastropathy developed in 38.7% and 57.9% of patients, respectively. Patients undergoing band ligation showed lower rebleeding rates (26.5% vs 52.9%) and fewer sessions required for eradication of esophageal varices (3.5 vs 5). CONCLUSION Secondary prophylaxis was effective in eradicating esophageal varices and controlling new upper gastrointestinal bleeding episodes due to the rupture of esophageal varices. Band ligation seems that resulted in lower rebleeding rates and fewer sessions required to eradicate varices than did sclerotherapy.


RESUMO CONTEXTO Os episódios de sangramento das varizes esofágicas são a principal causa de morbidade e mortalidade em crianças e adultos com hipertensão porta e poucos são os estudos envolvendo a profilaxia secundária em crianças e adolescentes. OBJETIVO Avaliar a eficácia da profilaxia endoscópica secundária na prevenção de hemorragia digestiva alta em crianças e adolescentes com varizes de esôfago. MÉTODOS Estudo prospectivo com 85 pacientes menores de 18 anos com hipertensão porta, cirróticos e não cirróticos. A profilaxia secundária endoscópica foi realizada através de ligadura elástica ou escleroterapia. Foram avaliadas erradicação de varizes, incidência de ressangramento, número de sessões endoscópicas necessárias para a erradicação, incidência de surgimento de varizes gástricas e da gastropatia da hipertensão porta. RESULTADOS Ligadura elástica foi realizada em 34 (40%) pacientes e escleroterapia em 51 (60%). As varizes de esôfago foram erradicadas em 81,2% após mediana de quatro sessões endoscópicas. Foi observada recidiva de varizes de esôfago em 38 (55,1%) pacientes. Ressangramento por ruptura de varizes de esôfago ocorreu em 36 (42,3%) pacientes e foi mais prevalente no grupo submetido à escleroterapia. O surgimento de varizes gástricas e gastropatia da hipertensão porta ocorreram em 38,7% e 57,9% respectivamente. Os pacientes submetidos à ligadura elástica apresentaram taxas menores de ressangramento (26,5% vs 52,9%) e número menor de sessões necessárias para erradicação das varizes de esôfago (3,5 vs 5). CONCLUSÃO A profilaxia secundária endoscópica mostrou-se eficaz para erradicação de varizes de esôfago e evitar novos episódios de hemorragia digestiva alta secundária à ruptura de varizes de esôfago. A ligadura elástica endoscópica provavelmente apresenta menores taxas de ressangramento e número menor de sessões necessárias para erradicação das varizes de esôfago, quando comparada à escleroterapia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Esophageal and Gastric Varices/therapy , Esophagoscopy , Secondary Prevention , Gastrointestinal Hemorrhage/prevention & control , Hypertension, Portal/complications , Recurrence , Esophageal and Gastric Varices/complications , Sclerotherapy , Prospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Ligation
3.
Arq. gastroenterol ; 53(4): 257-261, Oct.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794600

ABSTRACT

ABSTRACT Background The efficacy of nonselective β-blocker and endoscopic procedures, such as endoscopic variceal ligation, as primary prophylaxis of variceal hemorrhage in cirrhotic adults was demonstrated by numerous controlled trials, but in pediatric population, few are the number of studies. Objective The objective of this study is to evaluate the primary prophylaxis with β-blocker in cirrhotic children and adolescents with portal hypertension. Methods This is a cohort study encompassing 26 cirrhotic patients. β-blocker prophylaxis was performed with propranolol. When contraindicated the use of β-blocker, or if side effects presents, the patients were referred to endoscopic therapy with band ligation. Patients were evaluated by endoscopy, and those who had varicose veins of medium and large caliber or reddish spots, regardless of the caliber of varices, received primary prophylaxis. Results Of the 26 patients evaluated, 9 (34.6%) had contraindications to the use of propranolol and were referred for endoscopic prophylaxis. Six (35.3%) of the 17 patients who received β-blocker (propranolol), had bled after a median follow-up time of 1.9 years. β-blockage dosage varied from 1 mg/kg/day to 3.1 mg/kg/day and seven (41.2%) patients had the propranolol suspended due to fail of the β-blockage or adverse effects, such as drowsiness, bronchospasm and hypotension. Patients who received endoscopic prophylaxis (elastic bandage) had no bleeding during the follow-up period. Conclusion All of the patients that had upper gastroinstestinal bleeding in this study were under propranolol prophylaxis. The use of propranolol showed a high number of contraindications and side effects, requiring referral to endoscopic prophylaxis. The endoscopic prophylaxis was effective in reducing episodes of bleeding.


RESUMO Contexto A eficácia dos beta-bloqueadores e de procedimentos endoscópicos como a ligadura elástica endoscópica para profilaxia primária de ruptura de varizes de esôfago em adultos cirróticos já foram demonstrados por inúmeros ensaios clínicos na população adulta, porém poucos são os estudos envolvendo a faixa etária pediátrica. Objetivo Avaliar a profilaxia primária com β-bloqueador em crianças e adolescentes cirróticos com hipertensão porta. Métodos Estudo de coorte envolvendo 26 pacientes cirróticos. O propranolol foi o β-bloqueador utilizado para a profilaxia. Quando contraindicado o uso de β-bloqueador, ou se efeitos colaterais presentes, os pacientes eram encaminhados para profilaxia endoscópica com ligadura elástica. Os pacientes foram avaliados por endoscopia, e naqueles que foram observadas varizes de médio e/ou grosso calibre ou presença de manchas avermelhadas nas varizes, independentemente do calibre das varizes, a profilaxia primária foi indicada. Resultados Dos 26 pacientes avaliados, 9 (34,6%) tinham contraindicações para o uso de propranolol e foram encaminhados para a profilaxia endoscópica. Seis (35,3%) dos 17 pacientes que receberam β-bloqueador (propranolol) apresentaram sangramento após mediana de tempo de acompanhamento de 1,9 anos. A dose de β-bloqueio variou de 1 mg/kg/dia a 3,1mg/kg/dia e em sete (41,2%) pacientes o propranolol foi suspenso por falha em atingir β-bloqueio ou presença de efeitos adversos, tais como sonolência, broncoespasmo e hipotensão. No grupo de pacientes que receberam a profilaxia endoscópica (ligadura elástica) não foi observado nenhum episódio de hemorragia digestiva alta durante o período de acompanhamento. Conclusão Todos os pacientes que apresentaram hemorragia digestiva alta no presente estudo estavam recebendo profilaxia com propranolol. Foi observado, ainda, elevado número de contraindicações e efeitos colaterais, com consequente encaminhamento para profilaxia endoscópica. A profilaxia endoscópica foi eficaz na redução de episódios de hemorragia digestiva alta.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Primary Prevention/methods , Propranolol/administration & dosage , Esophageal and Gastric Varices/prevention & control , Endoscopy, Gastrointestinal , Adrenergic beta-Antagonists/administration & dosage , Gastrointestinal Hemorrhage/chemically induced , Gastrointestinal Hemorrhage/prevention & control , Hypertension, Portal/etiology , Liver Cirrhosis/complications , Cohort Studies , Treatment Outcome , Contraindications , Ligation/methods
4.
Rev. bras. anestesiol ; 62(2): 271-273, mar.-abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618212

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A proteinose alveolar pulmonar (PAP) é um transtorno raro, descrito inicialmente em 1958. A lavagem pulmonar total (LPT), proposta na década de 1960 ainda é o tratamento de escolha. Diversas técnicas foram descritas para realizar a lavagem pulmonar em pediatria, no entanto, todas apresentam limitações e riscos. RELATO DO CASO: Paciente de 6 anos e 8 meses, sexo feminino, 25 kg com o diagnóstico de proteinoise alveolar pulmonar submetida a lavagem pulmonar total por fibrobroncoscopia lobar sequencial sob anestesia geral em ventilação espontânea.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pulmonary Alveolar Proteinosis (PAP) is a rare disorder first described in 1958. The Whole-Lung Lavage (WLL) proposed in the 1960s, remains the treatment of choice. Several techniques have been described to perform lung lavage in pediatric patients; however, all have limitation and risks. CASE REPORT: Female patient, aged 6 years and 8 months, 25 kg, diagnosed with pulmonary alveolar proteinoisis, who underwent whole-lung lavage by sequential lobar fiberoptic bronchoscopy under general anesthesia and spontaneous ventilation.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La proteinosis alveolar pulmonar (PAP) es un transtorno raro, descrito inicialmente en 1958. El lavado pulmonar total (LPT), propuesto en la década de 1960, es actualmente el tratamiento de elección. Diversas técnicas fueron descritas para realizar el lavado pulmonar en pediatría pero sin embargo, todas tienen limitaciones y riesgos. RELATO DEL CASO: Paciente de seis años y ocho meses, del sexo femenino, 25 kg con el diagnóstico de proteinosis alveolar pulmonar, que fue sometida al lavado pulmonar total por fibrobroncoscopia lobar secuencial bajo anestesia general en ventilación espontánea.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Anesthesia, General , Bronchoalveolar Lavage/methods , Pulmonary Alveolar Proteinosis/therapy
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(2): 127-131, Mar.-Apr. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-428492

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the causes of esophageal stricture in pediatric patients and their response to endoscopic dilatation.METHODS: Retrospective analysis of clinical and endoscopic data obtained from children and adolescents with esophageal stricture submitted to endoscopic dilatation between July 1993 and January 2003.OBJECTIVE: To assess the causes of esophageal stricture in pediatric patients and their response to endoscopic dilatation.METHODS: Retrospective analysis of clinical and endoscopic data obtained from children and adolescents with esophageal stricture submitted to endoscopic dilatation between July 1993 and January 2003.RESULTS: A total of 125 patients aged between 1 month and 16 years were included in the study. Among the types of stenosis, postoperative (43.2%), corrosive (27.2%) and peptic (21.6%) strictures were the most prevalent. Those patients with corrosive esophageal stricture needed more dilatation sessions. Five cases of esophageal perforation and one case of hemorrhage occurred due to complications during the procedure. Good response to endoscopic treatment was described in 74.4% of cases, but better results were obtained from patients with peptic esophageal stricture.CONCLUSIONS: Endoscopic treatment of esophageal strictures in children and adolescents yields good results and has a low rate of complications. Corrosive esophageal strictures have a higher morbidity and require more dilatation sessions.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Catheterization , Esophageal Stenosis/therapy , Age Distribution , Analysis of Variance , Esophageal Stenosis/etiology , Retrospective Studies , Sex Distribution , Treatment Outcome
6.
Rev. bras. anestesiol ; 54(1): 37-42, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese, Spanish | LILACS | ID: lil-355932

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Freqüentemente, crianças com refluxo gastroesofágico têm que ser submetidas a anestesia para estudos diagnósticos e/ou procedimentos cirúrgicos. Considera-se que o esvaziamento gástrico seja retardado na doença do refluxo gastroesofágico pediátrico. Portanto, a anestesia nesses pacientes tem aspectos peculiares, especialmente no que se refere ao risco de aspiração pulmonar. O objetivo deste estudo é comparar o volume gástrico residual de crianças com ou sem refluxo gastroesofágico e determinar se as crianças com refluxo têm, de fato, risco aumentado para a aspiração pulmonar do conteúdo gástrico durante a anestesia. MÉTODO: Participaram do estudo 38 crianças, estado físico ASA I ou II, submetidas à endoscopia digestiva alta diagnóstica. As crianças foram divididas em dois grupos: grupo R, portadoras de refluxo gastroesofágico e grupo N, sem refluxo gastroesofágico com endoscopia digestiva alta normal. Durante o procedimento, todo o conteúdo gástrico foi aspirado e seu volume medido. RESULTADOS: Das 38 crianças estudadas, 18 (47 por cento) foram incluídas no grupo R e 20 (53 por cento) no grupo N. Não foram constatadas diferenças significativas entre os dois grupos no que se refere à idade, ao peso e tempo de jejum. Em todos os pacientes, o volume gástrico residual observado foi inferior a 0,4 ml.kg-1; e não houve diferenças significativas entre os grupos. CONCLUSÕES: Nas condições deste estudo, o volume gástrico residual não diferiu entre as crianças portadoras, ou não, de refluxo gastroesofágico. Portanto, as crianças com refluxo gastroesofágico não apresentaram risco aumentado de aspiração pulmonar, quando comparadas a crianças sem refluxo gastroesofágico, podendo-se dispensar sua profilaxia.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Children with gastroesophageal reflux are often submitted to anesthesia for both diagnostic and therapeutic procedures. They are considered as having delayed gastric emptying and so anesthesia in this group is surrounded by special consideration, mostly with regard to pulmonary aspiration. This study aimed at comparing residual gastric volume of children with and without gastroesophageal reflux and at determining if children with gastroesophageal reflux are at risk for pulmonary aspiration during anesthesia. METHODS: Participated in this study 38 children, physical status ASA I and II undergoing upper digestive diagnostic endoscopy. Children were distributed in two groups, according to the presence (group R) or absence (group N) of gastroesophageal reflux. All gastric content was collected and measured during the procedure. RESULTS: There were 18 (47%) group R children and 20 (53%) group N children. Age, weight and fasting time were not significantly different between groups. In all patients, residual gastric volume was less then 0,4 ml.kg-1 and there were no significant differences between groups. CONCLUSIONS: Children with gastroesophageal reflux were not at increased risk for pulmonary aspiration, as compared to children without reflux. Therefore, its prophylaxis would not be necessary.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Frecuentemente, niños con reflujo gastroesofágico tienen que ser sometidos a anestesia para estudios diagnósticos y/o procedimientos quirúrgicos. Se considera que el vaciamiento gástrico sea retardado en la molestia del reflujo gastroesofágico pediátrico. Por tanto, la anestesia en esos pacientes tiene aspectos peculiares, especialmente en lo que se refiere al riesgo de aspiración pulmonar. El objetivo de este estudio es comparar el volumen gástrico residual de niños con o sin reflujo gastroesofágico y determinar si los niños con reflujo tienen, de hecho, riesgo aumentado para la aspiración pulmonar del contenido gástrico durante la anestesia. MÉTODO: Participaron del estudio 38 niños, estado físico ASA I o II, sometidos a endoscópia digestiva alta diagnóstica. Los niños fueron divididos en dos grupos: grupo R, portadores de reflujo gastroesofágico y grupo N, sin reflujo gastroesofágico con endoscópia digestiva alta normal. Durante el procedimiento, todo el contenido gástrico fue aspirado y su volumen medido. RESULTADOS: De los 38 niños estudiados, 18 (47%) fueron incluidos en el grupo R y 20 (53%) en el grupo N. No fueron constatadas diferencias significativas entre los dos grupos en lo que se refiere a la edad, al peso y tiempo de ayuno. En todos los pacientes, el volumen gástrico residual observado fue inferior a 0,4 ml.kg-1; y no hubo diferencias significativas entre los grupos. CONCLUSIONES: En las condiciones de este estudio, el volumen gástrico residual no divergió entre los niños portadores, o no, de reflujo gastroesofágico. Por tanto, los niños con reflujo gastroesofágico no presentaron riesgo aumentado de aspiración pulmonar, cuando comparados a los niños sin reflujo gastroesofágico, pudiendo dispensar su profilaxis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Anesthesia , Respiratory Aspiration , Risk , Gastroesophageal Reflux/complications
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL